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segunda-feira, 16 de julho de 2012

Aurora boreal é vista no norte dos EUA



Fenômeno foi registrado entre os estados de Minnesota e Wisconsin.
Ventos solares em contato com campo magnético da Terra formam luzes.





Para comentar este fenômeno indescritível, faço das palavras de Chico Xavier - por meio do texto abaixo - as minhas.

EXISTÊNCIA DE DEUS

Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que, certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o à sua presença e lhe perguntou: 
- Porque oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? 
O crente fiel respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais dele.
- Como assim? Indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-lhe: 
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? 
- Pela letra.
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela?
- Pela marca do ourives. 
O empregado sorriu e acrescentou: 
- Quando ouve passos ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
- Pelas rastros - respondeu o chefe, surpreendido. 
Então o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso: 
- Senhor aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens! 
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

Chico Xavier

SOLIDÃO


À medida que te elevas, monte acima, no desempenho do próprio dever, experimentas a solidão dos cimos e incomensurável tristeza te constringe a alma sensível.
Onde se encontram os que sorriram contigo no parque primaveril da primeira mocidade? Onde pousam os corações que te buscavam o aconchego nas horas de fantasia? Onde se acolhem quantos te partilhavam o pão e o sonho, nas aventuras ridentes do início?
Certo, ficaram...
Ficaram no vale, voejando em círculo estreito, à maneira das borboletas douradas, que se esfacelam ao primeiro contacto da menor chama de luz que se lhes descortine à frente.
Em torno de ti, a claridade, mas também o silêncio...
Dentro de ti, a felicidade de saber, mas igualmente a dor de não seres compreendido...
Tua voz grita sem eco e o teu anseio se alonga em vão.
Entretanto, se realmente sobes, que ouvidos te poderiam escutar a grande distância e que o coração faminto de calor do vale se abalançaria a entender de pronto, os teus ideais de altura?
Choras, indagas e sofres...
Contudo, que espécie de renascimento não será doloroso?
A ave, para libertar-se, destrói o berço da casca em que se formou, e a semente, para produzir, sofre a dilaceração na cova desconhecida.
A solidão com o serviço aos semelhantes gera a grandeza.
A rocha que sustenta a planície costuma viver isolada e o Sol que alimenta o mundo inteiro brilha sozinho.
Não te canses de aprender a ciência da elevação.
Lembra-te do senhor, que escalou o Calvário, de cruz aos ombros feridos. Ninguém o seguiu na morte afrontosa, à exceção de dois malfeitores, constrangidos à punição, em obediência à justiça.
Recorda-te dele e segue...
Não relaciones os bens que já espalhaste.
Confia no Infinito Bem que te aguarda.
Não esperes pelos outros, na marcha de sacrifício e engrandecimento. E não olvides que, pelo ministério da redenção que exerceu para todas as criaturas, o Divino Amigo dos Homens não somente viveu, lutou e sofreu sozinho, mas também foi perseguido e crucificado.

Emmanuel

Fui agraciado com esta mensagem na noite de domingo (15/07/2012) e não poderia perder a oportunidade de registrá-la e partilhar com todos.